| 13/02/2006 17h16min
Os primeiros resultados das análises feitas no corpo de um cisne morto em circunstâncias suspeitas no norte da Bélgica descartam que o animal esteja infectado com o vírus da gripe aviária. A informação foi divulgada hoje pela Autoridade para a Segurança da Cadeia Alimentar belga (AFSCA).
– Os primeiros resultados tornados públicos pelo Centro de Estudos e de Pesquisas Veterinárias e Agroquímicas (Cerva) confirmaram que não se trata de gripe aviária – assinalou a AFSCA em comunicado.
A AFSCA destacou em sua nota que não se trata de um caso preocupante, porque é uma ave doméstica e não um cisne selvagem e que há menos riscos epidemiológicos.
O porta-voz Pascal Houbaert disse que a agência alimentícia decidiu pedir uma análise do animal "para não correr nenhum risco", após as recentes descobertas do variante H5N1 – altamente perigoso – em cisnes selvagens na Itália e Grécia.
Na Eslovênia também há um foco do vírus H5 e as
amostras foram enviadas ao laboratório comunitário de
Weybridge (Reino Unido), que ainda deve confirmar se é ou não o H5N1, variante que contagiou pessoas e provocou mortes de seres humanos na Ásia.