O presidente do Conselho de Administração da Varig Engenharia e Manutenção (VEM), Jorge Sobral, negou nesta quinta-feira, na sede da empresa, no Rio de Janeiro, que os novos controladores tenham interesse em vender a companhia. O presidente da VEM, Evandro Braga de Oliveira, presente na reunião, também garantiu que, com o cenário atual, serão mantidos nos quadros de funcionários os atuais 4,5 mil empregados, sem risco de demissões. Segundo Oliveira, provavelmente haverá alteração no nome da empresa, mas o assunto ainda está em discussão, assim como uma possível abertura de capital da companhia.

No momento da aquisição da VEM, a nova controladora Aero-LB assumiu uma dívida de US$ 100 milhões da companhia. Além disso, a VEM tem a receber, como credora da Varig e de acordo com o processo de recuperação iniciado em junho de 2005, o equivalente a R$ 108 milhões.

Evandro Braga voltou a reforçar que o contrato da VEM com a Varig para a prestação de serviços de manutenção a aeronaves deverá ser alterado, já que agora a companhia aérea brasileira é uma cliente como qualquer outra. A VEM, no entanto, deverá manter contratos com a Fundação Ruben Berta (FRB), controladora da Varig, para a prestação de serviços voltados para os funcionários, como como restaurantes e atendimento médico.