| 06/12/2005 20h43min
Mesmo antes da confirmação oficial do Ministério da Agricultura sobre a existência de casos de febre aftosa no Paraná – divulgada no início da noite desta terça-feira – o governo de Santa Catarina emitiu uma nota dizendo que será mantido o esquema de controle sanitário na divisa com o Estado vizinho.
O esquema de vigilância compreende 15 barreiras coordenadas pela Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
O diretor de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura de Santa Catarina, Roni Barbosa, explica que não se trata de um foco ativo da doença, mas do reconhecimento dos casos verificados em outubro naquele Estado.
Desde o dia 21 de outubro, quando foram interditados os municípios paranaenses de Amaporã, Loanda, Maringá e Grandes Rios, não entram em solo catarinense produtos de origem animal ou vegetal daquela região.
– Mais uma vez está confirmado que tomamos as medidas de proteção adequadas. Naquela ocasião levamos muito a sério a suspeita da doença no Paraná – ressaltou o diretor.
– Torcíamos para que não houvesse foco no Paraná, mas já naquele momento tratamos como se fosse a doença – completou o diretor técnico da Cidasc Gécio Meller.
– De qualquer maneira – observa Barbosa – o período médio de manifestação da doença é de 14 a 21 dias. Como já se passaram mais de 40 dias sem o registro de novos casos, não há motivos para estabelecer novas restrições.
Por conta disso, explica ele, a operação das tropas do Exército na divisa com o Paraná deve mesmo terminar no dia 10 de janeiro, conforme contrato de prestação de serviço.
Já as barreiras sanitárias continuarão sendo monitoradas pela Polícia Militar catarinense.