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O frio vai bater à sua porta daqui uns dias, e para se preparar para a estação mais fria do ano, muita gente recorre aos aquecedores para esquentar o ambiente. No entanto, a maioria deixa de lado as orientações dos especialistas e faz uso inadequado dos equipamentos, o que pode prejudicar a saúde. A falta de limpeza dos aquecedores pode causar doenças transmitidas pelo ar e a falta de limpeza acumula fungos, bactérias e ácaros.
“A falta de higienização dos aquecedores provoca o ressecamento do ar e deixa a mucosa do nariz ressecada. Além disso, pode causar conjuntivite alérgica, ardência nos olhos, coceira, sem falar no aumento dos quadros de rinite”, explica o infectologista do Frischmann Aisengart/DASA, Jaime Rocha. Segundo o especialista, se o aquecedor for usado de forma contínua, quadros de bronquite podem ser prejudicados.
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Há várias opções para se aquecer um ambiente, entre eles o aquecedor à gás e o aquecimento solar. “Numa residência para cinco pessoas, por exemplo, a instalação de um aquecimento solar varia de R$ 4.500 a R$ 5.000. Apesar do alto custo, vale a pena, e se o Sol de Curitiba ajudar, melhor ainda”, explica Alessandro Ferreira, proprietário da Ale Aquecedores. O aquecimento a gás é o mais usado e o mais econômico, e pode sair entre R$ 550 a R$ 2.000.
Alessandro também reforça para a revisão correta do aparelho. “Todo inverno as pessoas morrem vítimas dos aquecedores à gás, que são os mais comuns. Como está frio, a pessoa fecha a janela do banheiro, por exemplo, e como não há circulação de ar nem nada, a pessoa é asfixiada e acaba morrendo". A exposição à monóxido de carbono pode provocar a perda da consciência e a morte. Os sintomas mais recorrentes são dores de cabeça, náuseas, vômitos e fraqueza.
Para evitar que problemas de saúde acontecem, o ideal é usar o aparelho de forma intercalada. “Por mais que as pessoas queiram se sentir sempre quentinhas no inverno, o importante é manter algum tipo de ventilação externa no ambiente, ou até mesmo água exposta”, reforça o doutor, que também reforça a utilização de colírios lubrificantes e soro fisiológico, sempre com orientação médica.
As crianças e idosos, dois grupos mais suscetíveis a doenças, merecem uma atenção especial. É necessária uma hidratação mais completa da mucosa; em alguns casos, devem ser usados inaladores e outros medicamentos próprios conforme recomendação médica. “O importante é sempre estar atualizado com o calendário de vacinas”, lembra o infectologista.
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