Quem passa pelas praças Osório e Santos Andrade, por exemplo, não tem como não notar a presença dos pombinhos, aquelas aves que incomodam alguns, mas também se tornam motivo de distração e brincadeira para outros, principalmente para as crianças. E não são só nas praças em que elas aparecem. Onde houver restos de comida, eles se fazem presentes.

E se além das praças e calçadas, os pombinhos já andaram rondando sua casa, deixando dejetos por todas as partes, o jeito é partir para a limpeza. Para remover os ninhos, utilize água sanitária ou outros produtos derivados do cloro. Nada de varrer a sujeira: isso pode fazer com que organismos fiquem suspensos no ar. Não se esqueça dos equipamentos de segurança. “No momento da limpeza, use equipamentos de segurança como máscaras, luvas, macacão, botas de borracha e capacetes”, explica Dayana Kososki, bióloga do Centro de Controle de Zoonoses de Curitiba (CCZ).

>> Produtos de limpeza em Curitiba

Mas é bom tomar cuidado porque, aparentemente inofensivo, o pombo doméstico (Columba livia domestica) também pode transmitir várias doenças. “Os pombos podem transmitir doenças como a salmonelose, psitacose, histoplasmose e criptococose, doenças infecciosas causadas por fungos presentes nas fezes envelhecidas”, esclarece Dayana.


Foto: Sxc, Divulgação

Para evitar danos à saúde, os biólogos aconselham a eliminação dos quatro principais A´s: alimento, água, abrigo e acesso. Ou seja, se você adora alimentar os pombinhos, livre-se desse hábito! “A presença de restos alimentares ou o simples fato de alimentá-los com grãos ou pães reforçará em cerca de 50% a presença de pombos no local. Se eles não tiverem comida, serão obrigados a se instalarem em locais onde haja alimento abundante”, reforça Diogo da Cunha Ferraz, também do CCZ.

Então, mãos à obra e nada de deixar a casa suja por causa dos pombos!

>> Limpeza e manutenção para a casa em Curitiba

Tweet