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O Departamento de Justiça dos EUA disse a um juiz federal ter testemunha e outras provas de que o cidadão franco-marroquino Zacarias Moussaoui planejava atirar um avião seqüestrado contra a Casa Branca em 2001 e que ele chegou a comprar facas para matar pilotos e perpetrar o ataque.
A transcrição de uma audiência do dia 30 de janeiro, divulgada na sexta, dia 9, mostra que um advogado do Departamento de Justiça disse ao juiz Leonie M. Brinkema, da Corte Distrital de Alexandria, Virgínia, que Moussaoui – a única pessoa indiciada nos EUA pelos atentados de 11 de setembro – "sabia muito bem o motivo pelo qual estava aqui: para atirar um avião contra a Casa Branca".
Até agora, o Departamento de Justiça americano se negava a confirmar relatos da imprensa de que Moussaoui tinha instruções específicas da rede Al-Qaeda de Osama bin Laden para atacar a Casa Branca – num atentado separado dos outros quatro que ocorreram no dia 11 de setembro de 2001.
A acusação foi baseada em grande parte no testemunho de um malaio, Faiz Bafana, que encontrou-se com Moussaoui há três anos na Malásia. Bafana era ligado à Al-Qaeda e está sob custódia em Cingapura. Na audiência, o promotor-assistente Kenneth M. Karas, disse:
- As provas são claras. Moussaoui sabia muito bem por que estava aqui. Era para atirar um avião contra a Casa Branca. (O ataque) envolveria outras pessoas. O fato de ele não saber o paradeiro dessas pessoas ou o nome delas não significa que ele não conhecia a conspiração. Ele estava aqui como parte do complô. É o que Bafana diz. Com informações da Reuters e Globo News.
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