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Uma fita de áudio supostamente com a voz de Ayman al-Zawahri, um dos principais líderes da Al-Qaeda, advertiu os Estados Unidos neste domingo, dia 3, que se militantes presos em Guantánamo, Cuba, forem condenados à morte, os norte-americanos pagarão um preço alto. A rede terroristas afirma ainda que a "batalha real'' ainda não começou.
– A América anunciou que começará a colocar em julgamento militar prisioneiros muçulmanos que estão em Guantánamo e que pode sentenciá-los à morte. Juro em nome de Deus que a América cruzada pagará um preço caro caso seja inflingido qualquer sofrimento aos muçulmanos detidos – disse a voz na fita transmitida pelo canal de televisão Al Arabiya.
Washington mantém mais de 600 pessoas de 42 países em um campo especial na Baía de Guantámano, em Cuba. Os planos dos EUA de julgá-los em tribunais militares, que podem condená-los à morte, provocaram críticas internacionais.
– O que vocês sofreram até agora são somente as escaramuças inicias. Que a América saiba que se torturá-los (prisioneiros), estará torturando a si própria e, se tentar julgá-los, estará julgando seus próprios filhos, e se sentenciá-los, estará sentenciando seu próprio povo – ameaça o homem no áudio.
Zawahri é um médico egípcio que estabeleceu um grupo militante que tentou derrubar o governo egípcio nos anos 90. O militante da Al-Qaeda apareceu ao lado de bin Laden em quase todos os anúncios gravados pelo líder da organização terrorista desde os ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA, nos quais cerca de 3 mil pessoas foram mortas.
Os presos em Guantánamo são suspeitos de pertencerem à Al-Qaeda e foram pegos na "guerra ao terrorismo'' dos EUA. Todos foram presos e interrogados, mas não receberam acusação formal.
Grupos de direitos humanos criticaram Washington por recusar-se a dar-lhes direitos de prisioneiros de guerra segundo os tratados internacionais.
As informações são da agência Reuters.
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