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Um grupo de voluntários iemenitas que viajou até o Iraque prometeu, nesta quarta, dia 2, lançar ataques suicidas contra os soldados norte-americanos e britânicos que invadiram o país árabe. Com rifles e ao som de gritos de "Allahu Akbar'' (''deus é o maior''), 35 iemenitas vestidos com uniformes militares realizaram uma passeata até o Hotel Palestine, em Bagdá, onde vivem atualmente vários jornalistas estrangeiros.
– Sou um combatente do Iêmen disposto ao martírio. Vim para cá para libertar o Iraque das forças invasoras, dos imperialistas EUA e Grã-Bretanha,'' declarou o jovem Sharkad Qasim Ali, de apenas 17 anos.
Um oficial das Forças Armadas iraquianas matou quatro soldados norte-americanos em um atentado suicida realizado na região central do Iraque no sábado. O incidente foi o primeiro do tipo desde o início da guerra, no dia 20 de março.
O governo do Iraque afirmou que mais de 6 mil voluntários árabes viajaram até o país nas últimas semanas. Segundo autoridades, metade deles estaria disposto a se transformar em homens-bomba.
O sentimento de repúdio aos norte-americanos parece ser particularmente forte no Iêmen, um país pobre e árabe acusado por alguns governos do Ocidente de servir como abrigo para ativistas islâmicos, entre os quais estariam membros da rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden. Nos últimos três anos, radicais realizaram vários ataques contra alvos ocidentais no Iêmen. Um deles foi o atentado a bomba contra um destróier dos EUA, no qual morreram 17 marinheiros.
O envio de suicidas atende a um pedido do vice-presidente do Iraque, Taha Yassin Ramadan, que, nessa terça, solicitou que os grupos árabes enviassem voluntários para lutar ao lado dos iraquianos contra os norte-americanos e britânicos.
As informações são da agência Reuters.
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