| 11/07/2008 15h37min
Principal sensação da temporada 2008 da Fórmula-1 e atualmente na quarta colocação do Mundial de Pilotos a apenas dois pontos dos líderes, o polonês Robert Kubica garantiu nesta sexta que não mudou a sua forma de pensar após o bom início de ano. O competidor da BMW Sauber rechaçou a hipótese de pensar em título ainda na metade do calendário, e valorizou o trabalho tranqüilo, sem precipitações.
Kubica chegou a liderar o Mundial de Pilotos após faturar o GP do Canadá, no início de junho, quando conseguiu a sua primeira vitória na F-1. Agora com 46 pontos, ele aparece muito próximo dos três primeiros colocados: o inglês Lewis Hamilton (da McLaren), o finlandês Kimi Raikkonen e o brasileiro Felipe Massa (ambos da Ferrari), todos empatados com 48 pontos.
– A minha mentalidade continua muito parecida àquela de antes. Ou melhor: é exatamente a mesma – assegurou Kubica. – Estou tentando conseguir o máximo de pontos possíveis a cada final de semana e tirar do carro o quanto eu posso – explicou.
Para o piloto da BMW, pensar em título neste momento do campeonato faltando nove etapas para o término da temporada não seria a pedida correta. Por enquanto, ele quer ver aos poucos a evolução de seu trabalho.
– Vou tentar ver o quanto eu posso melhorar. Se o máximo pode ser atingido e ele for bom o bastante para que eu vença o campeonato na última corrida, posso começar a pensar no Mundial de Pilotos. Por enquanto, a minha mentalidade é a cada corrida – acrescentou.
Kubica também garantiu não estar abalado com o mau desempenho nas provas recentes e a queda de rendimento após vencer o GP canadense. Nas duas últimas corridas, o polonês terminou na quinta posição na França e sequer completou a prova na Inglaterra. Etapas completamente atípicas, segundo o piloto, e que não podem ser tomadas como base para análises.
– Levando em consideração as duas últimas corridas, foram duas provas muito diferentes. Em Magny-Cours a Ferrari estava muito mais rápida que os rivais, e em Silverstone esteve muito abaixo do que todos esperavam. Enquanto isso, a McLaren foi exatamente o contrário – destacou, já pensando nas próximas duas provas da F-1. – Vamos ver na Alemanha e na Hungria como as coisas acontecerão – finalizou.
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