| 18/06/2008 18h
O governo federal quer reduzir a saída de jogadores de futebol brasileiros para o Exterior. O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse nesta quarta-feira que há uma proposta brasileira para modificar a legislação da Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Atualmente, a Fifa prevê que o jogador, dos 12 aos 21 anos, encontra-se em formação para aperfeiçoamento técnico. Mas, segundo Silva, a mesma legislação permite que as transferências internacionais aconteçam a partir dos 18 anos.
- Temos defendido uma alteração, exigindo que a transferência só possa se dar a partir dos 21 anos. A proposta foi muito bem recebida e pretendemos, nos próximos meses, aprofundar a discussão para que os atletas possam estar mais tempo em seus países - afirma.
Para o ministro, a saída precoce de atletas brasileiros está ligada também à existência de uma "economia do futebol" mundial mais competitiva. Segundo ele, o Brasil é, atualmente, uma das principais economias do mundo mas “o mesmo não pode ser dito” em relação à economia do futebol brasileiro.
- Perdemos atletas para países como Finlândia, Turquia, Grécia, que possuem uma economia com desenvolvimento menor. Nossos torneios são menos competitivos - avalia.
Segundo a Agência Brasil, Silva ressalta que uma melhoria nessa área vai exigir, sobretudo dos clubes, maior organização, planejamento e gestões administrativas mais profissionais.
- Ganha o futebol do Brasil e ganha o futebol mundial, além dos atletas, que poderão sair para o mundo com um pouco mais de experiência e de estabilidade, mesmo emocional, o que vai repercutir no seu rendimento futuro - explica o ministro.
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