| 09/06/2008 06h33min
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, em visita ao Irã, pediu à ONU que suspenda as sanções impostas ao Iraque desde o início da década passada, para facilitar a reconstrução do país.
— No Iraque já não há nada que ameace os países vizinhos nem a paz mundial (..) já não se pode justificar a continuidade das sanções ou do tratamento dado ao Iraque —, disse Maliki, em reunião que manteve na noite de ontem com representantes da colônia iraquiana no Irã.
O primeiro-ministro iraquiano se referia sobretudo às sanções internacionais, especialmente as econômicas, vigentes contra o Iraque desde 1990, quando o Exército do regime de Saddam Hussein — derrubado em 2003 — invadiu o vizinho Kuwait.
— O Iraque conta agora com um governo democraticamente eleito, e nada pode justificar a continuidade dessas sanções —, afirmou.
— Nós e o mundo atuamos pela reconstrução, mas queremos que tirem as barreiras que restringem nosso movimento,
e suspendam essas sanções para que os
iraquianos possam atuar em favor de seu país nos campos político, econômico e de segurança —, acrescentou.
Maliki deve reunir-se nesta segunda-feira com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, antes de concluir sua visita oficial de três dias a Teerã, onde foi recebido por várias altas autoridades, lideradas pelo presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad.
Durante sua presença no Irã, o chefe do Governo iraquiano tentou dissipar os temores iranianos a respeito do acordo que Bagdá deve assinar com Washington para regularizar a presença militar americana no país após a expiração do mandato da ONU no Iraque, no final de 2008.
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