| 15/02/2008 03h13min
Após o jogo em Cuiabá, Paulo Pelaipe deixou escapar um certo descontentamento com o trabalho de Vagner Mancini. Nada, entretanto, que indicasse a possibilidade de demissão do treinador. Até porque Mancini ainda não tivera tempo, sequer, de colocar em campo seu time com todos os contratados. Acho que Pelaipe não gostou da manifestação de Mancini, requerendo um "armador que marcasse e fizesse o time jogar". Confesso que não encontro razões para a decisão. A demissão de Mancini apenas se justificaria por fatos desconhecidos do público e da imprensa. Nas próximas horas, certamente surgirão explicações. Celso Roth, o substituto escolhido, é bom treinador. Mas não sei se o seu temperamento se casará com o de Pelaipe. Ou se, com ele, Roger será titular. As idéias de Roth sugerem que não.
Valter, já
O leitor José Rubair da Silva, colorado, lembra que Tiago e Alemão já estão disputando a Libertadores pelo Santos, após disputarem a Copa São Paulo. Ele
reivindica igual tratamento para
Valter enquanto a comissão técnica prefere dar um tempo para o garoto. É possível que, no Beira-Rio, haja algum exagero de prudência. Mas também pode ser uma estratégia do Inter, que costuma "esconder" os seus jogadores promissores até garanti-los com contratos de longo prazo. Além disso, Valter está vinculado ao São José. É possível que o Inter esteja ganhando tempo para se assegurar de que o centroavante não voará para longe. Pode ser.
Solução
Penso que a saída, neste momento, seria mudar o esquema tático do Grêmio para o 4-2-2-1-1, para não falar em 4-5-1, que assusta tanta gente. Assim: dois volantes, dois meias e Roger flutuando atrás do atacante mais agudo. Não acredito em time que só conte com três jogadores para fazer, além das tarefas de armação, também o trabalho de contenção. Aliás, contra o Novo Hamburgo já deu para ver que este sistema vacila se o adversário jogar com cinco jogadores no meio.
Penas
abusivas
Orozco, expulso contra o
Veranópolis, foi denunciado no STJD e enquadrado no artigo 253 do código, cuja pena varia entre 120 e 540 dias de suspensão. A punição mínima, quatro meses, já caracteriza um inaceitável exagero. A máxima, então, é tão descabida que jamais foi aplicada.
Ganhando fora
Ao golear o Barras, pela Copa do Brasil, Mano emendou duas vitórias consecutivas do Corinthians, fora de casa.
Cinco toques
A televisão não costuma repetir lances inteiros de gols. Deveria. O gol de Tadeu foi um primor de jogada coletiva. A bola sai das mãos de Victor para Anderson Pico. Este toca para Eduardo Costa que repassa para Willian Magrão, que abre para Paulo Sérgio. O lateral, então, faz um cruzamento perfeito para a cabeçada mortífera de Tadeu, na segunda trave. Cinco toques, do goleiro gremista às redes do Jaciara. Não acontece em todos os jogos. Lançamento de goleiro, vê-se, vez por outra. Mas tabelamento de área a
área é raro.
Nazário
Rico e
realizado. Por que prolongar o sofrimento do declínio e, pior, das lesões graves?
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