| 29/01/2008 22h37min
Apesar de não conquistar a almejada vitória, o Tigre ainda conseguiu arrancar um empate diante do Joinville e manter sua invencibilidade no Campeonato Catarinense.
Nesta terça-feira, jogando no Estádio Domingos Gonzáles, em Tubarão, o líder da competição empatou em 1 a 1 com o time do Norte do Estado, que comemorou nesta data o seu aniversário de 32 anos.
Os dois times marcaram muito bem, sobretudo a zaga do Joinville. Pelo Tigre, o destaque foi da apresentação de Uendel, natural de Araranguá, de 19 anos, em uma excelente atuação pelo meio-campo e pela esquerda do tricolor do Sul do Estado.
A tabela depois do empate
Com o empate, o Criciúma segue invicto e na liderança do Catarinense, com 13 pontos. Porém, com o resultado, o Tigre diminuiu a sua vantagem para o segundo colocado, o Avaí, que soma 10 pontos e tem um jogo a menos. Na noite desta terça-feira, o Leão da Ilha mostrou sua força com uma goleada por 6 a 0 sobre o Atlético, de Ibirama, na Ressacada.
Pelo lado do Joinville, o time somou sete pontos e assume provisoriamente a terceira posição.
Primeiro tempo de "quase"
O primeiro tempo contou com muita marcação dos dois lados. O ataque, tanto do Tigre, quando do Joinville, pressionou, mas as zagas não permitiram sequer as tentativas de finalização.
Foi somente na segunda metade da primeira etapa que o Tigre começou a se destacar no ataque. Uendel corria pela esquerda e dava ritmo de jogo ao Criciúma, fazendo excelentes cruzamentos para Jean Coral e Beto. Matheus e Jael também apareciam bem pelo campo ofensivo do Tigre.
Foi numa dessas jogadas, aos 35 minutos, que Matheus sentiu o gostinho do primeiro gol. A bola balançou a rede pelo lado de fora e enganou todo mundo, levando jogadores e torcedores à comemoração.
No embalo, um minuto depois, Uendel já estava na área de novo. Não para cruzar, mas sim com a chance de protagonizar o primeiro do Criciúma. Pela diagonal esquerda do goleiro, na linha da pequena área, ele chutou e a bola que passou por cima, mas muito perto da trave.
O JEC também não deixou de pressionar. Aos 38, teve uma ótima oportunidade em uma chegada pela direita e um chute rasteiro de David, que Zé Carlos caiu para fazer a defesa. Mesmo com as tentativas de ambos os lados, as defesas demonstraram superioridade em relação às linhas de frente e o primeiro tempo terminou sem gols.
Etapa final com dois gols
Quem começou dominando o segundo tempo foi o Tigre, pelo menos no ataque. Não foi por falta de competência que o time do Sul do Estado não marcou, mas sim por excesso de eficiência da zaga joinvilense. O JEC teve dificuldade para trabalhar a bola no retorno ao campo ofensivo e o Criciúma pressionou com mais atitude.
Leandro Machado, técnico do Tigre, mexeu no time logo no início. Tirou o atacante Jean Coral
para entrada do volante Marcelo Rosa, no intuito de dar
mobilidade no meio-campo e melhorar a posse de bola, tentando levar eficiência à armação e ao contra-ataque.
Em uma bobeira do time do Sul, o Joinville saiu em arrancada coletiva para o contra-ataque, pegou a zaga do Tigre desarrumada e abriu o placar aos 14 minutos. O lance do gol começou numa cabeceada de Alex Sandro, espalmada pelo goleiro Zé Carlos. Vinícius, bem posicionado, pegou o rebote na cara do gol, chutando de frente e na corrida para marcar.
Com o placar de 1 a 0 favorável ao Joinville, o técnico tricolor, Waldemar Lemos, mexeu no time, tirando o atacante Thiago Cavalcanti para a entrada do meia Léo, na expectativa de que Leandro Machado fosse tornar o Criciúma mais ofensivo, já que deixou um atacante do banco em aquecimento.
Expectativa certa. O técnico do Criciúma não pensou duas vezes: um minuto depois optou por tornar o time mais atuante no ataque e colocou Maurício no lugar do meia William Amaral.
Com a ajeitada nos times, melhor para o Tigre. O gol de empate do Criciúma saiu aos 28 minutos. Beto, camisa 10, recebeu um cruzamento de Marcelo Rosa pela direita e marcou de cabeça para empatar.
Daí para frente o cenário continuou o mesmo do primeiro tempo: muita marcação, pressão no ataque, mas excelente atuação da zaga dos dois lados. O Criciúma atuou com um jogador a menos a partir dos 32, quando Cláudio Luiz tomou o segundo amarelo e foi expulso.
O placar não passou disso e terminou de forma justa para os dois times. Em campo, eles colocaram exatamente toda a rivalidade histórica que os dois carregam e, sem pesar a balança para nenhum lado, encerraram a participação na quinta rodada empatados com um gol de cada.
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