| 31/10/2007 07h06min
Ele é um dos jogadores mais queridos pela torcida do Grêmio. Nos treinos, é pelo camisa 10 do time de Mano Menezes que os torcedores mais gritam. Nesta quarta-feira, a partir das 19h30min, o capitão poderá completar cem jogos com a camisa tricolor, justamente em Curitiba, cidade que nasceu. Com problemas estomacais, Tcheco passará por avaliação momentos antes da partida contra o Atlético-PR.
— É uma marca individual muito importante para um jogador. Poder participar de uma pequena história do clube é maravilhoso para mim. Mas eu só vou ficar feliz quando o meu filho entender o que é isso.
O meia é o principal articulador do Grêmio. Mas tudo começou na defesa. Tcheco iniciou a carreira como zagueiro no time juvenil do Paraná. Sua projeção veio no Coritiba. Depois, teve uma passagem pelo Santos, e Al-Ittihad, da Arábia Saudita, que defendeu no Mundial de Clubes de 2005. Futebol, garante, é a sua vocação:
— Desde que eu me conheço por gente,
andava com bola. Era o meu maior sonho ser
jogador de futebol. Eu comecei cedo, com nove anos.
Tcheco espera a renovação de seu contrato para permanecer no Olímpico — o vínculo vai até dezembro. Apesar do assédio de outras equipes (os quais preferiu não citar), assegura que a prioridade é do Grêmio:
— Há interesse de outros clubes de fora, mas a gente está dando prioridade para o Grêmio. É onde eu quero ficar. Enquanto não se resolve tudo isso, a gente fica um pouco ansioso, mas se Deus quiser, vai dar tudo certo para ficar mais um ano.
Caso permaneça no Estádio Olímpico, Tcheco poderá seguir fazendo história. Desde a estréia, na vitória por 4 a 1 sobre o Veranópolis pelo Gauchão de 2006, marcou 27 gols. O primeiro foi neste jogo, do Estádio Antônio David Farina, de pênalti.
Camisa 10 do time de Mano Menezes costuma ser o mais aclamado pelos torcedores nos treinos
Foto:
Valdir Friolin
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