| 23/06/2006 12h53min
Ucrânia x Tunísia no Estádio Olímpico de Berlim foi uma partida truncada, pouco empolgante, em câmera lenta. O único gol saiu aos 25 minutos do segundo tempo, em um pênalti duvidoso. O atacante Andriy Shevchenko caiu sozinho dentro da área, porém o árbitro paraguaio Carlos Amarilla assinalou a falta. O jogador do Chelsea cobrou e garantiu nesta sexta a classificação inédita da seleção européia às oitavas-de-final do Mundial da Alemanha na primeira participação do país em Copas.
A Ucrânia ficou na segunda posição no Grupo H com seis pontos. A Espanha terminou na liderança, com nove. A Tunísia ficou em terceiro lugar com um, pois conquistou um saldo gols maior que a Arábia Saudita, também com um ponto.
Pelo ritmo das equipes durante o primeiro tempo não parecia se tratar de um jogo para definir lugar nas oitavas-de-final. Jogo morno, lento, com muitas faltas e sem lances de arrancar suspiros das arquibancadas.
Um das poucas chances criadas pela Ucrânia ocorreu aos 21 minutos em um contra-ataque de Rebrov pela esquerda. Ele penetrou na área, foi desarmado, recuperou a bola e chutou pra meta adversária, onde Boumnijel, atento, fez grande defesa.
Já para a Tunísia, que mostrava ainda mais dificuldades que o adversário para chegar ao ataque, a melhor oportunidade foi aos 33 minutos. Chedli recebeu dentro da área, dominou e soltou uma bomba que passou perto do gol de Shovkovsky.
Na segunda etapa, a situação seguiu a mesma. Para os africanos ainda pior, pois estavam com um homem a menos (Jaziri foi expulso no final do primeiro tempo por causa de um carrinho por trás em Tymoschuk). Um verdadeiro festival de passes errados de ambos os lados tomou conta do campo.
Com tantas dificuldades, as jogadas de bola parada eram uma aposta. Aos 20 minutos, Ayari cobrou uma falta, um jogador ucraniano desviou com a mão pela linha de fundo, mas Carlos Amarilla não viu. Cinco minutos depois, ele conseguiu enxergar pênalti de Haggui em cima de Shevchenko.
Após o gol, a Ucrânia somente administrou. O brasileiro Francileudo ainda entrou na Tunísia no lugar de Chedli e teve uma boa chance de descontar de cabeça aos 45 minutos. Entretanto, não havia mais tempo e a vaga ficou mesmo com os europeus.
ANA MARIA ACKERGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.