| 13/06/2006 20h28min
Não é só Ronaldo Fenômeno que permanece em alta com o técnico Carlos Alberto Parreira. Melhor do mundo nos últimos dois anos, Ronaldinho não repetiu diante da Croácia o futebol que costuma apresentar no Barcelona, mas teve bons momentos na partida e foi defendido pelo treinador da Seleção Brasileira.
– Acho que o Ronaldinho jogou bem, procurou o jogo e teve alegria, pois, se não tivesse jogado bem, ele não teria nem pegado na bola – argumentou Parreira. – O que acontece é que ele foi muito marcado e será sempre assim. Ninguém dará liberdade para o Ronaldinho jogar – previu o treinador.
Apesar da atuação um tanto decepcionante da Seleção, Parreira respondeu amistosamente os questionamentos dos jornalistas durante a entrevista coletiva. A única exceção foi quando um repórter insinuou que o técnico errou ao não colocar Juninho Pernambucano na partida.
– Estava escrito em algum lugar que ele tinha que entrar? Eu não vi – rebateu Parreira.
Um pouco mais calmo, o técnico justificou a opção por Robinho e não pelo meia do Lyon fazendo uma apologia do futebol ofensivo.
– Eu poderia ter colocado o Juninho na hora em que tirei o Ronaldo, mas a hora mais difícil para um treinador substituir é quando o placar está 1 a 0. Fiz questão absoluta de colocar o Robinho e manter o time ofensivo, que é nossa principal característica – explicou.
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