| 03/05/2006 11h01min
Duas semanas para realizar a avaliação física, preparar o grupo e definir o esquema de jogo, além de entrosar os titulares. O cenário pode parecer impossível e pouco recomendável para a disputa de uma Copa do Mundo, mas esse será o tempo de trabalho da comissão técnica brasileira para a disputa do Mundial na Alemanha. O técnico Carlos Alberto Parreira, durante debate com os leitores do jornal O Globo, no Rio de Janeiro, criticou o curto período de preparação.
– O preparo físico é fundamental. Lamento não poder trabalhar como em 1994, quando tivemos quatro semanas com o time. O jogador só desenvolve bem a qualidade técnica, quando está bem fisicamente – garantiu Parreira, lembrando de sua primeira conquista como treinador, nos EUA.
Para amenizar os problemas, no entanto, a delegação brasileira vai abusar de alguns privilégios para dar maior conforto e tranqüilidade aos jogadores. Durante a pré-temporada na Suíça, cada atleta ficará concentrado em um quarto, evitando fofocas e possíveis desentendimentos no grupo às vésperas da estréia, no dia 13 de junho, contra a Croácia, em Berlim.
– Antes a gente dividia os atletas dois por cada quarto e fazia isso por afinidades (porque jogavam na posição, porque jogavam no mesmo clube, etc). O mundo mudou. Hoje em dia, cada um tem o seu hábito: tem os que gostam de acordar cedo, os que gostam de dormir tarde, os que usam a Internet...Achamos o pedido justo – explicou Américo Faria, coordenador-técnico da CBF.
Para determinar quem ficaria com os melhores quartos e evitar novos conflitos, a comissão técnica elaborou um ranking, estabelecido após alguns critérios como idade, tempo na Seleção e número de jogos. Desta forma, Cafu ficaria em um aposento de melhores condições que Cicinho, por exemplo, já que os hotéis dificilmente têm 23 quartos idênticos.
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