| 07/03/2006 20h42min
Se depender da estrutura extracampo, o torcedor colorado pode esperar um bom resultado na partida desta quarta contra o Pumas, pela Copa Libertadores. Pensando no bem-estar de seus jogadores, a direção do Inter montou uma verdadeira logística de guerra para o confronto no Estádio Olímpico Universitário, na Cidade de México.
Além de jogadores, comissão técnica, médicos e dirigentes, outros profissionais do clube viajaram à capital mexicana. Alguns até com um dia de antecedência, como a nutricionista Lisete Carvalho. O motivador Evandro Motta, fundamental na vitória sobre o Nacional, também acompanha a delegação, assim como fisioterapeutas.
– Não é a primeira vez que o Inter faz isso. Ano passado, quando jogamos em Barranquilla (Colômbia), nós fizemos o mesmo procedimento. É um acréscimo, que a cada viagem procuramos evoluir – explicou o presidente Fernando Carvalho
A alimentação da delegação é uma das principais preocupações da direção durante a estadia no México. Para evitar que os jogadores sofram de alguma indisposição causada pelo forte tempero local, o clube mandou sua nutricionista com antecedência para uma reunião com o chef de cozinha do hotel onde o time está hospedado.
– Em todas as viagens do Inter, a gente manda com antecedência um cardápio. Nesta, foi diferente. Eu cheguei aqui no México e tive uma reunião com o chef do hotel para adaptarmos todos os itens do cardápio de acordo com os nossos costumes. O Inter está se alimentando como se estivesse em Porto Alegre – garante Lisete.
Mas com tantos cuidados fora das quatro linhas, não estaria o Inter se esquecendo do principal, isto é, do adversário? A resposta é não. Para avaliar a equipe mexicana, o clube mandou ao México Robertinho, auxiliar técnico de Abel Braga. Ele acompanhou o empate em 1 a 1 entre Pumas e Pachuca no último domingo, pelo Mexicano, e coletou algumas informações.
– Contra o Pachuca, eles realizaram uma partida muito boa, principalmente no aspecto defensivo. Eu nunca vi um sistema de marcação como o que eles utilizaram. Agora, no aspecto ofensivo, eles estão deixando a desejar – analisou Robertinho.
O Pumas ainda não somou pontos na Libertadores e ocupa a lanterna do Grupo 6. Além disso, a equipe vai mal também no campeonato nacional, no qual é quarto lugar em um grupo de seis. Por isso, a comissão técnica colorada espera pressão total desde os minutos iniciais. A idéia é aproveitar os espaços que vão surgir para liquidar a partida nos contra-ataques.
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