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Em meio a nova onda de protestos pelo país e com o dólar em disparada, o governo argentino fez outro anúncio para tentar acalmar os irados argentinos. O porta-voz presidencial, Eduardo Amadeo, anunciou nesta terça-feira, dia 15, que, entre quarta (dia 16) e quinta (17) serão anunciadas medidas que podem afrouxar o acesso a parte dos cerca de US$ 66 bilhões (em dólares e pesos) retidos nos bancos desde 3 de dezembro.
O presidente Eduardo Duhalde já havia anunciado, também nesta terça, à imprensa estrangeira, que nesta semana seriam tomadas medidas para aliviar as impopulares limitações de saques bancários. Ele admitiu que o bloqueio dos depósitos foi decidido para que não estoure o sistema bancário, mas disse que em poucas horas será anunciado que o "corralito" será mais flexível .
Duhalde também afirmou que o sistema de câmbio duplo – uma cotação oficial fixa (dólar a 1,40 peso) e outra flutuante, conforme o mercado – pode durar um trimestre, quatro ou cinco meses. Segundo ele, a partir daí, o dólar passaria a flutuar livremente no mercado.
Os parlamentares da União Cívica Radical (UCR), de oposição, anunciaram nesta terça a adesão à proposta de um pacto nacional, feita pelo presidente Duhalde, na noite de segunda-feira, dia 14, em pronunciamento para toda a população. Duhalde, com apoio da Igreja Católica argentina e da Organização das Nações Unidas (ONU), fez uma convocação à unidade nacional que permita tirar o país de sua mais grave crise.
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