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A crise econômica na Argentina já está afetando a qualidade do serviço público de saúde, pelo menos em Oberá, cidade do país vizinho que faz fronteira com o noroeste do Rio Grande do Sul. Dezoito cidades argentinas, a 60 quilômetros de Porto Mauá, dependem de um único hospital lotado, onde o atendimento é precário. A cada mês, 4 mil atendimentos são realizados na instituição. Os médicos denunciam falta de materiais básicos como remédios, algodão e álcool. A farmácia do hospital está com as prateleiras praticamente vazias.
A precariedade já dura mais de 30 dias, e não há previsão de liberação de recursos pelo governo argentino.
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