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Profissionais de saúde de hospitais da Província de Buenos Aires iniciaram nesta quinta-feira, dia 10, uma greve de 24 horas para protestar contra a situação crítica dos hospitais públicos, que não têm recursos para comprar insumos básicos.
Buenos Aires, o maior e mais rico distrito da Argentina, enfrenta séria crise financeira que levou à suspensão de pagamento dos salários dos funcionários públicos - dos quais 12 mil estão na área da saúde - e ao desabastecimento de insumos básicos nos hospitais. De acordo com líderes sindicais, a falta de medicamentos é provocada pela especulação dos laboratórios e dos distribuidores com a desvalorização do peso decretada pelo governo. Os 70 hospitais de Buenos Aires afetados pela greve funcionam com plantões mínimos.
Nesta quinta, os diabéticos pediram na Plaza de Mayo, em Buenos Aires, a "imediata solução" para a escassez de insulina e culparam os laboratórios pela falta do produto. Representantes da Liga de Proteção ao Diabético e da Associação de Ajuda ao Diábetico disseram que o governo precisa cumprir uma lei que o obriga a fornecer insulina a doentes e exigir da indústria que forneça esses medicamentos.
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