| 24/04/2005 14h09min
Os militares que vão substituir as tropas brasileiras no Haiti partirão no dia 1º de junho. Eles formam o terceiro contingente militar brasileiro que integra a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), comandada pelo Brasil. O novo contingente será formado por 1,2 mil militares, dos quais 1.050 de unidades do Rio, principalmente do 57º Batalhão de Infantaria Motorizado, e 150 do Grupamento de Engenharia de Natal.
O contingente deve permanecer no Haiti por seis meses e será comandado pelos coronéis Adilson Mangiavacchi e André Novaes. O comando da missão continua com o general Augusto Heleno.
As tropas brasileiras já estão na fase final do treinamento, que tem a duração de quatro meses. O local escolhido foi o município de Paracambi, no centro-sul fluminense, que segundo os militares, apresenta topografia semelhante ao Haiti.
O coronel Adilson Mangiavacchi disse que a participação brasileira na missão de paz está concentrada no trabalho de patrulhamento, escoltas de comboios e autoridades, segurança de instalações e também no possível combate de gangues que tentem perturbar o processo de paz.
Segundo Mangiavacchi, a missão das Nações Unidas deve permanecer no Haiti pelo menos até dezembro deste ano, quando serão realizadas as eleições no país. Ele informou que as tropas brasileiras irão ajudar no cadastramento dos eleitores e na segurança das zonas eleitorais.
A Minustah é formada por cerca de 6,4 mil militares do Brasil, Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Jordânia, Filipinas e Canadá.
As informações são da agência Brasil.
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