| 11/03/2005 13h22min
É uma incógnita o resultado do encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a cúpula do governo para discutir a ajuda ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina para resolver os prejuízos da estiagem. Após a reunião, os ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues; da Fazenda, Antonio Palocci; da Casa Civil, José Dirceu; da Secretaria-geral da Presidência, Luiz Dulci, além de técnicos da União, não revelaram nenhum detalhe sobre o que foi definido pelo Palácio do Planalto. O pacote de medidas para amenizar o problema no Rio Grande do Sul e Santa Catarina só deverá ser conhecido às 17h30min, quando o ministro do desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, divulgará os detalhes discutidos na reunião.
Lula estará no Rio Grande do Sul e Santa Catarina na próxima semana. O governo pretende atuar em três frentes: abastecimento de água, refinanciamento agrícola e crédito emergencial para famílias de baixa renda. O desafio é compatibilizar a avaliação dos prejuízos com a falta de dinheiro para implementar medidas.
No Rio Grande do Sul, 419 municípios já decretaram situação de emergência. No entanto, o Ministério da Integração Nacional informou que os pedidos de ajuda feitos pelas cidades atingidas pela seca na região ainda estão sob avaliação.
Para aliviar os prejuízos dos agricultores familiares, o Ministério do Desenvolvimento Agrário prorrogou por 55 dias o pagamento da segunda fase do Bolsa-Seca Sul, uma vez que cerca de dois mil pequenos agricultores ainda não foram a uma agência do Banco do Brasil para receber o benefício.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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