| 25/02/2005 11h20min
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, confirmou nesta sexta, 25, que viajará ao Rio Grande do Sul na próxima semana para avaliar os efeitos da estiagem no Estado e os prejuízos nas propriedades.
Rossetto adiantou que os valores de programas de seguro agrícola começarão a ser pagos em maio, como o ProAgro Mais. Há 190 mil famílias gaúchas cobertas por esta modalidade. Deste total, 30,5 mil já solicitaram o pedido parcial ou total das perdas nas lavouras.
A chuva prevista para o Rio Grande do Sul nesta sexta não alivia os efeitos da seca. Nas regiões mais atingidas, como o norte gaúcho, Erechim e Santa Rosa registraram apenas uma garoa pela manhã. Nas regiões Central, Sul e Metropolitana, houve apenas chuva fraca. A Fronteira Oeste permenece seca. Técnicos da Emater devem se reunir ainda na tarde desta sexta para avaliar os efeitos das chuva nos mananciais do Estado.
A Defesa Civil já contabiliza 377 cidades estão em situação de emergência por causa da seca. Alguns prefeitos apontam a possibilidade de decretar estado de calamidade pública, como no município de Viadutos. Seria o primeiro decreto desse tipo por causa da seca registrado pela Defesa Civil no Estado.
O secretário de Agricultura de Viadutos, Adair Tocheto, afirma que 80% das propriedades rurais estão sem água, e os animais estão morrendo.
Segundo a Defesa Civil, estado de calamidade pública apenas constata uma situação mais grave e não dá direito a benefícios maiores do que o nível de situação de emergência. As vistorias são novamente realizadas. A situação se caracteriza por danos humanos, materiais, além de prejuízos econômicos e sociais para a população.
Entre as cidades atingidas, Santa Maria deve enviar decreto de situação de emergência na próxima segunda, 28.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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