| 25/02/2005 09h40min
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,82% em Porto Alegre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor é superior aos 0,74% registrados no país. Na comparação com janeiro, o IPCA-15 caiu. No mês anterior, o índice teve variação de 1,13% em janeiro na região metropolitana de Porto Alegre.
São Paulo apresentou a maior variação, com 0,94% em fereveiro. A menor diferença ocorreu no IPCA-15 ocorreu em Belo Horizonte, com 0,47%.
O índice em fevereiro tem resultado superior ao de janeiro (0,68%) no país. Nos dois primeiros meses do ano, o IPCA-15 acumula taxa de 1,43% e, nos últimos 12 meses (de março de 2004 até fevereiro de 2005), 7,36%. Os preços para cálculo do mês foram coletados no período de 13 de janeiro a 14 de fevereiro e comparados com os preços vigentes de 11 de dezembro de 2004 a 12 de janeiro deste ano.
O item educação, com variação de 6,34%, foi o principal responsável pela alta no mês. Da taxa de 0,74% do IPCA-15, cerca de um terço (0,25 ponto percentual) ficou sob a responsabilidade das escolas. Com os valores das mensalidades normalmente revisados no início do ano pelos estabelecimentos de ensino particular e computados no índice de fevereiro, o item ficou com a maior contribuição no mês.
Além disso, foram relativamente altas as variações de preços dos eletrodomésticos (1,85%) e serviços de conserto de automóveis (1,95%). Merecem destaque, também, os salários dos empregados domésticos (1,12%). Em contraposição, alguns itens importantes na despesa das famílias ficaram mais baratos. Caíram os preços do álcool (-1,74%), gasolina (-0,67%), gás de cozinha (-0,60%), ônibus urbanos (-0,36%) e vestuário (-0,22%).
Já nos alimentos, apesar do aumento de preços em alguns itens mais sensíveis ao clima como batata-inglesa (16,92%), hortaliças (10,75%) e tomate (6,21%), houve desaceleração na taxa do grupo como um todo, passando de 0,97% em janeiro para 0,53% em fevereiro. Esse resultado foi influenciado, sobretudo, pelas quedas de carnes (de 2,59% passaram para -0,87%), frango (de 2,80% para –0,68%) e ovos (de 2,39% para -1,09%).
Outros produtos continuaram apresentando queda neste início de ano, como é o caso do arroz, que passou de uma taxa de -2,70% em janeiro para -3,90% em fevereiro.
O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.
As informações são do site do IBGE.
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