| 08/12/2004 09h55min
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro teve variação de 0,52% em Porto Alegre, ficando 0,10 ponto percentual acima da taxa de outubro (0,42%). Apesar do aumento o resultado foi o segundo menor do país, atrás apenas do Rio de Janeiro (0,5%). A média nacional medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística foi de 0,69%, crescimento de 0,25 ponto percentual na comparação com outubro (0,44%). Os dados foram divulgados nesta quarta, dia 8.
De acordo com o IBGE, a alta na taxa de um mês para o outro se deve, principalmente, ao aumento dos preços dos combustíveis. Além de ter captado a maior parte do repasse do reajuste de 4% na gasolina ocorrido nas refinarias em 15 de outubro, o índice também foi influenciado pelo aumento do álcool praticado nas usinas. Pelo litro da gasolina, o consumidor passou a pagar 2,56% a mais na média das regiões pesquisadas. Já o álcool chegou a ficar 11,17% mais caro.
Telefone fixo e alimentos também influenciaram o índice de novembro. As contas de telefone ficaram, em média, 2,66% mais caras, reflexo da segunda parte do reajuste extraordinário do ano. Os alimentos (-0,01%), apesar de quase estáveis, tiveram alta de 0,22 ponto percentual em relação a outubro (-0,23%) e acumulam taxa de 3,19% no ano. Já os produtos não alimentícios, com variação de 0,9% em novembro contra 0,64% em outubro, acumulam taxa de 7,75% no ano.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,32% em novembro, contra aumento de 0,22% em outubro. Na média nacional a aceleração do INPC foi de 0,44% em novembro, 0,27 ponto percentual acima da taxa de outubro (0,17%). O grupo alimentos teve variação negativa de 0,09%, acima da taxa de outubro (-0,57%). Os não alimentícios tiveram variação de 0,67%, resultado superior ao de outubro (0,49%).
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