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Grupos de resgate limpavam nesta terça, dia 4, pistas de pouso e de decolagem nas áreas atingidas pela tsunami na Ásia para enviar comida, água e médicos para os sobreviventes. Além de dificuldades operacionais na região, há riscos cada vez maiores de doenças como cólera e malária. Autoridades de saúde do Sri Lanka e Indonésia temem a morte de milhares de pessoas.
No comunicado mais recente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que "essa é uma corrida contra o relógio". A entidade já recebeu vários relatos sobre casos de malária e de dengue e centenas de relatos sobre casos de diarréia e de feridas infectadas.
O número de pessoas mortas na catástrofe continua a aumentar, chegando a 155 mil. A OMS ainda estima haver mais de 500 mil pessoas feridas e precisando de atendimento médico nos seis países asiáticos afetados.
Enquanto médicos, enfermeiras, funcionários de grupos de ajuda e militares continuam com as operações de auxílio, líderes mundiais começaram a chegar na Ásia para participar de uma conferência no próximo dia 6, em Jacarta, na Indonésia. No encontro, a Organização das Nações Unidas (ONU) fará um apelo por mais doações. Um total de US$ 2 bilhões já foi prometido para as vítimas da tsunami, na maior missão humanitária do mundo desde a Segunda Guerra Mundial.
No vilarejo de Meulaboh, localizado na Província de Aceh (Indonésia) e onde teriam morrido até 40 mil pessoas, uma pista de pouso e decolagem foi liberada para permitir a chegada de um avião de pequeno porte com médicos a bordo. Foram distribuídos analgésicos, bandagens e roupas para a população.
As informações são da agência Reuters.
Fotos da região após a tragédia
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