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A ajuda para centenas de milhares de desabrigados no Sri Lanka pelas ondas gigantes do Oceano Índico começou a chegar nesta segunda, dia 3, mas continuam problemas de distribuição. Em alguns casos, as doações não correspondem com as necessidades imediatas.
Oito dias depois de as tsunami terem matado mais de 30 mil pessoas no país e deixado quase um milhão de desabrigados, uma chuva torrencial obrigou milhares de sobreviventes a fugir de um acampamento improvisado para outro, enquanto os encarregados da assistência tinham dificuldade em determinar as necessidades exatas das vítimas.
Os responsáveis locais pelos trabalhos de assistência disseram que alguns doadores, apesar da boa intenção, estavam atrapalhando a distribuição com itens desnecessários.
– Em muitos casos, as pessoas estão recebendo uma ajuda equivocada, com coisas das quais não precisam imediatamente. Temos, por exemplo, sacos e sacos de pimenta, que simplesmente não são necessários e estão só tomando espaço – disse John Carlton, da ActionFast.
Apesar de não haver evidências do trabalho organizado de emergência que o governo tenta estabelecer, a distribuição de comida parece estar ocorrendo de forma mais tranqüila. Um primeiro grupo de marines norte-americanos também chegou ao Sri Lanka nesta segunda, dia 3, com helicópteros, escavadeiras, geradores de energia e outros equipamentos especializados.
Os jornais destacaram as maiores necessidades: sistemas de purificação de água, folhas plásticas, panelas e utensílios de cozinha. Além disso, também ressaltaram as doações que já chegaram ao país.
Entre elas está a do Brasil, que enviou oito toneladas de alimentos enlatados que por si só já seriam um suprimento grande para o Sri Lanka. Os Estados Unidos prometeram um carregamento de peixe enlatado vindo da Índia, do Japão e da China. O Brasil envia ainda nesta segunda 29 toneladas de água potável e 28 toneladas de medicamentos.
Itens práticos também começavam a chegar, como kits médicos e geradores, vindos da Tailândia, que também sofreu efeitos devastadores na tragédia. Funcionários da assistência disseram que equipamentos de cozinha, roupas e materiais sanitários eram a maior prioridade para os campos de refugiados de Ampara. Vários desses acampamentos foram inundados no sábado, o que obrigou à desocupação de alguns deles.
As informações são da agência Reuters.
Fotos da região após a tragédia
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