| 28/05/2001 14h33min
Após quatro horas de espera, o secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann (foto), conseguiu espaço para falar nesta segunda-feira na Comissão das Américas, durante a assembléia geral da Organização Internacional de Epizootias (OIE), em Paris. O secretário quebrou o protocolo da OIE e desviou a pauta – rigorosamente técnica – ao expor a situação particular do Estado. Hoffmann explicou que o Rio Grande do Sul tem nove focos confirmados de febre aftosa, e retomou a vacinação. Ele argumentou que 600 famílias ficaram sem fonte de renda com o abate de 12 mil bovinos no município de Jóia, no ano passado, e questionou se seria possível mudar as regras internacionais para evitar o sacrifício em massa de animais, sem levar em conta as necessidades sociais e econômicas da região. A pergunta provocou a reação de vários participantes, mas ficou sem uma resposta conclusiva. As mudanças nas regras da OIE são lentas, e só acontecem após muita discussão técnica. A necessidade de se encontrar alternativas para os sacrifícios foi apontada em abril deste ano num Congresso Científico da OIE. O texto acabou sendo engavetado e não será votado durante a assembléia deste ano. As informações são da Rádio Gaúcha.
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