| 23/05/2001 11h33min
O ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes (foto), disse nesta quarta-feira que a situação do Circuito Pecuário Sul ficará indefinida até que se encerre a vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul. Segundo ele, se a vigilância sanitária for eficiente, o Estado poderá voltar a ser zona livre da doença sem vacinação. Caso contrário, manterá o status de zona livre de aftosa com vacinação. – O importante não é só o tempo para aplicação das doses, mas sim a extensão da cobertura vacinal, que deve chegar a quase 100% – disse Pratini. Na próxima segunda-feira, o Brasil estará presente na reunião da Organização Internacional de Epizootias (OIE), em Paris. De acordo com o ministro, uma de suas missões é evitar que o Rio Grande do Sul seja isolado economicamente. No entanto, ele ressaltou que os principais interesses do ministério no encontro são a aprovação do Circuito Pecuário Leste e a volta do Estado do status de zona livre de aftosa com vacinação para o Mato Grosso do Sul. Nesta terça, o secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, disse que a comitiva gaúcha levará à reunião da OIE uma proposta para que a febre aftosa seja tratada em nível continental. O ministro está reunido, em Bruxelas, na Bélgica, com representantes da União Européia para discutir a febre aftosa. Pratini quer deixar claro que o Brasil nada tem a esconder das autoridades sanitárias. Ele apresentará um documento sobre a situação da carne brasileira, explicando as providências adotadas para conter os focos da doença no Rio Grande do Sul. As informações são da Rádio Gaúcha.
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