| 18/05/2001 19h25min
A área de 25 quilômetros em torno do foco de aftosa descoberto na Agropecuária Combate, em Alegrete, pode estar tomada pela enfermidade. A revelação é de técnicos do ministério e da secretaria da Agricultura, que têm visitado diariamente as propriedades da região, atendendo a pedidos de aflitos criadores. Nesta sexta-feira, mais 85 bovinos, cinco ovinos e um suíno foram sacrificados na Combate. Em três dias, 201 animais foram abatidos e enterrados em valas na propriedade, sendo dois bovinos da vizinha Fazenda Santo Antônio. Outros cinco exemplares tiveram o mesmo destino na Fazenda do Coqueiro, a 15 quilômetros de distância da Combate. Somando-se os 208 animais sacrificados na Estância São Pedro, em Santana do Livramento, sobe para 409 o número de exemplares vitimados por causa da aftosa no Rio Grande do Sul. Nesta sexta-feira, quatro novas suspeitas da doença em propriedades distintas surgiram. O exame clínico revelou sintomas de aftosa em bovinos, cujos sangues foram remetidos para o Laboratório Lara, em Recife (PE). Dois deles poderão ter os resultados divulgados neste sábado. A certeza de que se trata de aftosa é tanta que novas máquinas para abrir valetas foram levadas para a barreira localizada na Estrada do Caverá. A Brigada Militar, que já tem um efetivo de 30 homens nas barreiras, está instruída a aumentar esse número. E outros pontos de controle de veículos foram instalados em Alegrete. • Tire suas dúvidas sobre a doença
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