| 17/05/2001 21h20min
Terminou nesta quinta-feira o sacrifício de 208 animais da Estância São Pedro, onde foi confirmado no dia 5 de maio um foco de febre aftosa em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. O abate havia iniciado na tarde de quarta-feira, mas foi interrompido pela Secretaria da Agricultura quando começou a escurecer. Até então, os policiais militares já tinham sacrificados 104 reses, enterradas no mesmo dia. Nesta quinta, por volta das 13h, iniciou o abate da segunda metade do rebanho. Exatamente às 17h, todos os animais já estavam mortos. Os bovinos sacrificados foram enterrados em três valas. Antes dos abates, os técnicos veterinários do Estado, seguindo orientação da Fepam, ipermeabilizaram os fossos com argila e não permitiram escavações profundas para não atingir o lençol freático. A propriedade onde estavam os 208 animais – entre eles 40 infectados – deverá passar pelo vazio sanitário de acordo com as normas da Organização Internacional de Epizootias (OIE). Ficará interditada durante um período de 90 dias no mínimo para depois receber os sentinelas, que serão examinados sorologicamente de 30 em 30 dias para detectar ou não a presença do vírus da aftosa. Em Alegrete, na Agropecuária Combate, mais 79 reses foram abatidas nesta quinta-feira a tiros de fuzis 762, totalizando 113 animais mortos no município por sete policiais militares. Cerca de 40 exemplares eram portadores de aftosa – os demais tiveram contato e estavam ameaçados de contrair a enfermidade. Nesta sexta-feira, os técnicos examinarão outros 53 animais de outro campo da propriedade. Durante três dias, as pessoas que estiveram na propriedade infectada estão proibidas de ingressar em qualquer outro estabelecimento rural ou entrar em contato com animais com casco bipartido. A avaliação na Fazenda Coqueiro, a 15 quilômetros da Combate, será feita no sábado. Na última quarta foi confirmado por laboratório que há no local quatro animais com aftosa. Tire suas dúvidas sobre a doença
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