| 07/05/2001 19h58min
Suínos vindos do Rio Grande do Sul para terminação em granjas ou abate em frigoríficos catarinenses terão passagem liberada na divisa dos dois Estados. A flexibilidade, acertada na reunião entre técnicos da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e da Delegacia do Ministério da Agricultura no começo da noite desta segunda-feira em Florianópolis, deve entrar em vigor a partir da próxima quinta-feira. O grupo técnico submeterá a decisão à avaliação do Fórum Nacional de Secretários de Agricultura e ao Ministério. Mas o diretor de Defesa Sanitária Animal da Cidasc, Adelino Renuncio, diz que o trânsito está garantido. A exigência é que a circulação atenda às condições do Programa Nacional de Combate e Erradicação da Febre Aftosa, comandado pelo Ministério. A carga de suínos vivos tem de ter origem em regiões distantes 25 quilômetros do foco e inspeção no carregamento e despacho. São os critérios de redução do risco da operação de transporte. Já as carcaças de suínos abatidos em solo gaúcho antes da confirmação do foco de febre em Santana de Livramento, ocorrida no último sábado, podem ingressar no Estado. Renuncio diz que na manhã desta terça-feira os técnicos voltam a se reunir a partir das 9h para avaliar a liberação mais polêmica: de bovinos e ovinos vivos e carne com osso dos dois rebanhos vindos do Estado vizinho. O diretor da Cidasc admite que flexibilizar a restrição na divisa pode ser moeda de troca na relação com os gaúchos. Os catarinenses desaprovam a decisão do governo chefiado por Olívio Dutra de não abater os animais contaminados pela febre na fronteira com o Uruguai.
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