| 14/04/2001 13h31min
O governo gaúcho deve apresentar na metade da próxima semana um plano de vacinação emergencial do rebanho do Rio Grande do Sul contra a febre aftosa. A informação foi dada pelo secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffamnn, em entrevista na manhã deste sábado à Rádio Gaúcha. De acordo com o secretário, o objetivo é contar com a ajuda de todas as entidades ligadas ao setor pecuário, caso o Ministério da Agricultura libere a imunização. Hoffmann aguarda para esta segunda-feira uma resposta sobre a reunião solicitada com o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. O secretário espera que o governo mude de idéia e vá à reunião da Organização Internacional de Epizootias (OIE) pedir o atestado de zona livre de aftosa com vacinação. Além disso, quer que a decisão sobre a retomada da imunização no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul seja definida antes do dia nove de maio, quando um encontro vai discutir o assunto. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos Oliveira, enfatizou neste sábado que não adianta vacinar o rebanho sem ter conhecimento do tipo de vírus que está infectando o rebanho argentino. Ele lembrou que o governo do país vizinho ainda não tem este conhecimento, uma vez que pediu o seqüenciamento do vírus para a Inglaterra e para o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa). O secretário alertou que a reintrodução da vacina vai prejudicar exportações para os Estados Unidos e para a Rússia. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, salientou que é preciso saber se o Estado tem estrutura de pessoal e material para vacinar 100% do seu rebanho. De acordo com Sperotto, na última imunização contra a aftosa foram cobertos apenas 70% dos animais. Tire suas dúvidas sobre a doença
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