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O futuro ministro da Ciência e Tecnologia, deputado Eduardo Campos (PSB-PE), disse nesta quinta, dia 22, que pretende conversar com a comunidade científica do país para se inteirar das necessidades da área de modo a articular politicamente sua atuação à frente da pasta.
– Essa articulação será exitosa. Nós vamos nos dedicar fortemente ao trabalho. Vamos passar um tempo falando pouco (de planos) e trabalhando muito, para que a gente possa depois falar das coisas concretas que vão começando a aparecer – disse o deputado, atual líder da bancada do PSB na Câmara.
Primeiro nome anunciado oficialmente pelo governo na reforma ministerial, na noite de quarta, Campos disse que assume o ministério apenas na próxima semana, indicando que não deve acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua viagem à Índia. Lula embarca na noite de sexta para a Ásia, onde assina acordos na área de ciência e tecnologia. Campos substituirá Roberto Amaral, também do PSB, cuja gestão no ministério foi bastante criticada.
Antigo aliado de Lula, Amaral, que pediu demissão na quarta, se envolveu numa polêmica logo depois de assumir a pasta, quando disse que o Brasil devia buscar o domínio de todos os campos da pesquisa científica, inclusive o conhecimento para a fabricação da bomba atômica. O deputado pernambucano disse que na conversa que teve com o presidente, Lula não lhe delegou "nenhuma missão impossível".
Segundo Campos, além dele, o deputado Patrus Ananias (PT-MG) também foi liberado pelo presidente para conversar com jornalistas sobre sua nomeação para o ministério. Patrus será anunciado nas próximas horas como o novo superministro da área social.
As informações são da agência Reuters.
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