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Tarso perde superministério, mas deve garantir outra pasta

Gaúcho pode assumir lugar de Cristovam Buarque no Ministério da Educação

A vaga do superministério do Desenvolvimento Social não ficará com Tarso Genro, ministro do Desenvolvimento Econômico e Social, mas isso não quer dizer que ele sairá de mão abanando do arranjo promovido pelo governo federal. As duas alternativas mais cotadas são as seguintes: o gaúcho ganhará mais atribuições em sua pasta ou ocupará o lugar de Cristovam Buarque, à frente do minitério da Educação.

Os nomes da reforma ministerial devem sair só na sexta, dia 23, entretanto, algumas mudanças já estão sendo vislumbradas, além daqueles que já foram oficialmente confirmadas. Na noite desta quarta, Lula recebeu em audiência o ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, para convidá-lo a assumir o Ministério do Desenvolvimento Social, que será criado para unificar as pastas da Segurança Alimentar e da Assistência Social, além do programa bolsa-família. A pressão de políticos de Minas Gerais – o governador Aécio Neves, o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), e o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu – surtiu efeito visível após reunião no gabinete da Presidência. Depois desse encontro, o presidente falou com Tarso, que na saída do Palácio do Planalto descartou a possibilidade de assumir o superministério.

Outra mudança que movimentou Brasília foi a indicação do deputado federal Eduardo Campos (PSB-PE). Ele será o substituto de Roberto Amaral no Ministério da Ciência e Tecnologia. Outras novidade é a criação do Ministério da Coordenação Política, que deverá ser ocupado pelo líder do governo na Câmara, deputado Aldo Rebello. A mudança teria como objetivo desafogar as atribuições de José Dirceu, chefe da Casa Civil.

 
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