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 | 04/04/2001 20h42min

Pecuaristas gaúchos não querem vacinar contra a aftosa

Posição foi tirada durante reunião com sindicatos rurais ligados à Farsul

Os sindicatos rurais ligados à Federação da Agricultura do Estado (Farsul) rejeitaram nesta quarta-feira (04/04) a vacinação preventiva contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul Depois de uma reunião de cinco horas, a portas fechadas, 47 representantes de entidades (65% dos 72 votantes) decidiram manter os rebanhos sem vacinação para preservar o mercado internacional para as carnes brasileiras. Um total de 25 sindicalistas (35%) preferia a vacinação, com medo dos focos 149 focos existentes na Argentina até esta quarta. Em votação direta no plenário da Farsul, em Porto Alegre, as discussões foram acirradas, e a decisão foi apertada. Vinte e nove presentes descartaram a vacinação, e 22 defenderam a sua aplicação. Nos votos enviados por fax, os contra tiveram maioria: 18 a três votos. Dos 129 sindicatos ligados à entidade, 72 votaram. A participação foi de 55%. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto anunciou que a posição será agora defendida em todas as instâncias. Ele ponderou, no entanto, a decisão poderá ser revertida em caso de surgimento de um fato novo. Esse fato novo seria o eventual surgimento de um foco. Sindicatos localizados na fronteira com o Uruguai, como Santana do Livramento, Dom Pedrito e Bagé foram contra a vacinação. Já os representantes de municípios na fronteira com a Argentina, como Uruguaiana, Alegrete e Rosário do Sul, queriam a aplicação da vacinação. A posição dos municípios do nordeste gaúcho foi decisiva na hora da votação. O presidente do Sindicato Rural de Bom Jesus, Luiz Varella Júnior, compareceu à reunião com uma carta assinada por oito colegas de municípios da região manifestaram posição contrária à vacinação. • Tire suas dúvidas sobre a doença

JORGE CORREA
 
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