| 04/04/2001 18h18min
A divisão de opiniões entre representantes dos sindicatos rurais ligados à Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) – que estão reunidos na sede da entidade para tirar uma posição dos pecuaristas sobre a volta ou não da vacinação do rebanho gaúcho contra a febre aftosa – deve estender a reunião durante esta noite. Cerca de 70 representantes de produtores estão debatendo a portas fechadas, mas ficou clara a divisão de idéias sobre qual solução traria menos prejuízos à pecuária gaúcha. O grupo ligado aos sindicatos da fronteira com a Argentina é defensor da volta da vacinação, principalmente pela proximidade com aquele país, que contém focos da doença. Já os representantes dos suinocultores preferem alcançar junto a Organização Internacional de Epizootias (OIE) a certificação de zona livre de aftosa sem vacinação, o que garantiria o aumento das exportações. Também são contrários à imunização os sindicatos da região da fronteira com o Uruguai e da região nordeste do Rio Grande do Sul. Dos 129 sindicatos ligados à Farsul, 26 mandaram o voto por fax, sendo que 20 se posicionaram contra a vacinação do rebanho, cinco a favor e um disse acompanhar a decisão tomada na reunião. No início do encontro, técnicos ligados à Farsul fizeram uma apresentação, na qual mostraram que os riscos de contaminação com o vírus vindo da Argentina não é tão grande como o imaginado pelos pecuaristas, uma vez que as regiões com focos estão isoladas. • Tire suas dúvidas sobre a doença
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