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O banco japonês Sumitomo Mitsui conseguiu uma ordem judicial proibindo a venda de ativos da unidade brasileira da Parmalat. O objetivo é evitar o envio de recursos ao Exterior para o pagamento da dívida da matriz do grupo de alimentos.
O gerente-geral do departamento jurídico do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro, Claudio Grimaldi, afirmou nesta segunda-feira, dia 19, que a instituição é credora da Parmalat e que a ordem judicial busca garantir que a companhia continue operacional.
– Não queremos paralisar a companhia, queremos que ela permaneça ativa – destacou Grimaldi, que não soube informar qual a dívida do grupo alimentício com o banco.
A Parmalat Brasil, segunda maior compradora de leite do país, disse que não foi notificada do parecer. A subsidiária enfrenta problemas no caixa desde a concordata da controladora italiana em dezembro, após a revelação de um buraco multibilionário no balanço do grupo.
Embora tenha conseguido pagar R$ 25,4 milhões em dívida vencida com produtores de leite na sexta-feira, dia 16, na semana passada a companhia teve de devolver uma fábrica processadora de tomate comprada da Unilever em novembro devido à “situação especial que se encontra a companhia”.
As informações são da Reuters.
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