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O ex-diretor financeiro da Parmalat Fausto Tonna e o auditor interno Gianfranco Bocchi foram levados da prisão à sede da empresa nesta segunda-feira para a “reconstrução” da contabilidade do insolvente grupo alimentício. Os dois são acusados pelos promotores italianos de envolvimento na fraude multibilionária no grupo italiano. Eles se defendem afirmando que apenas seguiram ordens.
Tonna e Bocchi foram levados ao escritório da Parmalat em Collecchio, próximo a Parma, onde uma equipe de contadores da PriceWaterhouseCoopers também trabalha para refazer a contabilidade do grupo. A PriceWaterhouseCoopers foi contratada no mês passado com a tarefa de inspecionar os livros contábeis da multinacional para a nova administração responsável pelo grupo.
Em Milão, um juiz negou o pedido para que o fundador da Parmalat, Calisto Tanzi, seja removido para prisão domiciliar. Tanzi, Tonna e Bocchi estão entre as 10 pessoas presas no caso até agora. Investigadores em Parma e Milão tentam juntar as peças sobre como a administração do grupo conseguiu produzir um rombo no balanço da Parmalat superior a 10 bilhões de euros.
De acordo com promotores, no centro do escândalo estão documentos bancários, notas fiscais irregulares e holdings em paraísos fiscais. A relação da Parmalat com bancos estrangeiros e italianos também está sob investigação.
As informações são da Reuters.
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