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Os embates entre Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva não terminaram há um ano quando o petista venceu a eleição presidencial. Após as duras críticas do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, contra a gestão de FH, o deputado Arnaldo Madeira (PSDB), que foi líder do governo tucano na Câmara dos Deputados, refutou a responsabilidade pelas dificuldades econômicas atribuídas ao governo anterior. Madeira falou nesta terça, dia 28, na rádio CBN.
Durante o 22º Congresso da Internacional Socialista, Dirceu afirmou que o Brasil quebrou três vezes em 1997 e 2002 por causa dos pedidos de empréstimo ao Fundo Monetário Internacional. Além disso, Dirceu reiterou que o PT herdou uma herança muito pesada. Para fechar as contas em 2004, serão necessários investimentos de US$ 48 bilhões.
Para Madeira, o Brasil foi afetado por crises internacionais de grande alcance. O deputado declarou que o PT mudou de discurso, buscando inclusive garantir superávit primário, atitude que era condenada na gestão de FH. O diálogo entre o governo e o FMI também revela, de acordo com o parlamentar, as alterações nos princípios defendidos antes das eleições.
– O que tivemos foram várias crises internacionais de grande alcance. Em 1995, a do México, em seguida a da Ásia e a da Rússia. Tivemos quebra generalizada do sistema financeiro, com repercussão nos países – disse.
Os problemas econômicos estariam relacionados, segundo Madeira, com o anúncio da política econômica que seria adotada pelos petistas.
Na semana passada, em entrevista ao El País, o ex-presidente Fernando Henrique ressaltou que faltava ousadia e criatividade à equipe do atual presidente. Durante visita da comitiva de Lula a Oviedo, Dirceu replicou dizendo que Fernando Henrique deveria cuidar dos netos e da sua biblioteca.
As informações são da Globo News.
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