O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), rejeitou sete das 14 emendas do PFL à reforma tributária por questões regimentais, já que elas tratavam de temas abordados em destaques derrubados na véspera.

Um pouco antes, o plenário da Câmara havia derrubado a primeira emenda. Faltam agora apenas seis para serem votadas e a Câmara concluir o primeiro turno da reforma.

A emenda derrubada tratava de um cadastro único de informações fiscais nas esferas federal, estadual e municipal. Foram 241 votos contrários e apenas 67 favoráveis. Para aprovar a emenda eram necessários 308 votos. O placar sinaliza que as demais emendas também devem ser derrubadas.

Ao contrário da véspera, quando era o governo que precisava de 308 votos para derrubar os destaques do PFL, agora é o partido de oposição que precisa garantir esse número para aprovar suas emendas.

Na noite de terça, o governo perdeu uma das votações quando não conseguiu derrubar o destaque pefelista que acabava com a progressividade no imposto sobre heranças. Naquela votação, o governo conseguiu 280 votos, 28 a menos dos necessários para manter a progressividade que constava no texto básico.