| 15/09/2003 13h30min
Durante a abertura da 37ª Convenção Nacional de Supermercados, nesta segunda, dia 15, no Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou a atuação do Brasil na conferência da Organização Mundial do Comércio em Cancún, no México. Ele citou principalmente o grupo liderado pelo Brasil na defesa do fim dos subsídios agrícolas praticados pelos países ricos. Mesmo sem conseguir o que almejava, os representantes brasileiros não permitiram a aprovação do que desejava a União Européia.
– Não pedimos favor ou privilégio. Pedimos que os países em desenvolvimento sejam tratados em igualdade. Queremos a oportunidade de competir livremente – declarou o presidente.
Sobre as dificuldades encontradas durante as negociações no encontro da OMC, Lula revelou que o Brasil precisa abrir frentes de comércio exterior, porque as negociações com os países desenvolvidos não são fáceis. Lula os definiu como "duros na queda, duros na negociação".
– Esta é uma novidade na política externa brasileira. Não estamos esperando que as pessoas nos descubram. Tenho a convicção de que este século será aquele em que a América do Sul deixará de ser vista como a parte do mundo onde está a pobreza – disse Lula.
Entre os novos parceiros do Brasil nas relações comerciais buscados pelo presidente estão países da África e do Oriente Médio. Para isso, ele definiu uma agenda de viagens que inclui essas regiões. A meta do governo é realizar em maio do ano que vem uma reunião entre países árabes e países sul-americanos.
Em seu discurso, o presidente reiterou ainda a importância da reforma tributária. Ele frisou que as modificações são necessárias para o país. Conforme o seu pronunciamento, a proposta que está sendo votada na Câmara não é do governo, mas da nação. Para Lula, os Estados necessitam mais das alterações encaminhadas do que a União e resslatou a importância da participação dos governadores nas discussões.
– Estamos aprovando uma reforma tributária que vai ajudar muito o desenvolvimento da economia e fazer justiça social nesse país. Assim como vamos ter uma política previdenciária que vai permitir que os Estados continuem pagando os seus trabalhadores – afirmou o presidente.
A respeito do Fome Zero, Lula revelou que acredita que programa ultrapassará a meta estipulada para este ano. O presidente aproveitou para dar os parabéns à Associação Brasileira de Supermercados, organizadora do congresso, pela “extraordinária parceria no campo da alfabetização e do combate à fome”.
– É a pedagogia da fome aplicada no mundo dos negócios – disse.
Paralela à Convenção, ocorre a 33ª Expoabras, que reúne 650 expositores. No evento, o ministro Segurança Alimentar entrega o certificado de parceiro do Fome Zero à Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O convênio prevê o aproveitamento das sobras de alimentos dos supermercados, que serão repassadas diretamente ao programa pela Abras.
As informações são da Globo News.
o desenvolvimento da economia e fazer justiça social nesse país. Assim como vamos ter uma política previdenciária que vai permitir que os Estados continuem pagando os seus trabalhadores – afirmou o presidente.A respeito do Fome Zero, Lula revelou que acredita que programa ultrapassará a meta estipulada para este ano. O presidente aproveitou para dar os parabéns à Associação Brasileira de Supermercados, organizadora do congresso, pela “extraordinária parceria no campo da alfabetização e do combate à fome”.
– É a pedagogia da fome aplicada no mundo dos negócios – disse.
Paralela à Convenção, ocorre a 33ª Expoabras, que reúne 650 expositores. No evento, o ministro Segurança Alimentar entrega o certificado de parceiro do Fome Zero à Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O convênio prevê o aproveitamento das sobras de alimentos dos supermercados, que serão repassadas diretamente ao programa pela Abras.
As informações são da Globo News.
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