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O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, visitou nesta segunda, dia 15, o local de um ataque com armas químicas no Iraque há 15 anos e freqüentemente citado por Washington como prova do perigo representado pelo ex-presidente Saddam Hussein.
A passagem de Powell por Halabja, onde visitou um memorial em homenagem às 5 mil vítimas do ataque, teve por objetivo chamar a atenção para os abusos contra os direitos humanos durante o regime de Saddam e lembrar ao mundo que o antigo governo usou armas químicas contra civis iraquianos. Saddam lançou o ataque contra curdos, por suspeitar que eles apoiassem o Irã durante a guerra Irã-Iraque.
Ao contrário da região central do Iraque, o norte, especialmente as áreas curdas ao redor de Halabja, ainda demonstra grande simpatia pelas forças de ocupação dos EUA – principalmente por causa do ataque com armas químicas e outras ações de Bagdá que expulsaram curdos de suas casas.
O itinerário de Powell também inclui encontros com dois líderes curdos que integram o Conselho de Governo Iraquiano, de 25 membros, estabelecido pelos EUA em julho para dar início à democratização do Iraque.
Nos EUA, uma pesquisa Washington Post/ABC divulgada no domingo mostrou que 60% dos norte-americanos desaprovam o pedido do presidente Bush para mais US$ 87 bilhões a serem destinados para operações no Afeganistão e no Iraque.
Com informações da agência Reuters
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