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O governo brasileiro alertou neste sábado, dia 22, que ainda há risco de uma nova explosão na base espacial de Alcântara, onde 21 pessoas morreram na sexta-feira durante testes para o lançamento de um foguete. Em entrevista coletiva, o ministro da Defesa, José Viegas, disse que o risco é que "possa haver elementos propelentes, combustível que não tenham completado o processo de ignição''. Ele disse que a torre de onde seria lançado o foguete se encontra instável e pode ruir.
Viegas prestou uma homenagem às vítimas, lendo o nome de cada um dos mortos na explosão, e afirmou que o programa aeroespacial vai continuar apesar do acidente.
– Daremos continuidade ao nosso programa para que eles não tenham morrido em vão – disse ele, acompanhado do ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, e membros da Agência Espacial Brasileira, durante entrevista em São Luís.
Uma comissão foi criada para investigar as causas da explosão no prazo de 30 dias, mas o governo já considera remota a possibilidade de falha humana. Segundo informações da Agência Espacial, 16 corpos já foram localizados e estavam sendo levados para o Instituto Médico Legal de São Luís. O IML enviará informações sobre os corpos para São José dos Campos para que sejam identificados pela arcada dentária. Alguns corpos terão que ser encaminhados para identificação por exame de DNA.
O ministro Roberto Amaral disse que o governo continuará a investir no programa.
As informações são da agência Reuters.
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