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O trabalho de resgate de corpos da Base Espacial de Alcântara, no Maranhão, foi retomado neste sábado, dia 23. Nessa sexta, o foguete brasileiro VLS-1 explodiu. Pelo menos 21 pessoas morreram, mas ainda pode haver outras vítimas. Às 20h de ontem as buscas foram suspensas por causa do superaquecimento no local do acidente.
Os corpos de duas vítimas da explosão do foguete brasileiro VLS-1 na Base Espacial de Alcântara, no Maranhão, estão no Instituto Médico-Legal em São Luís, mas ainda não foram identificados. O diretor do instituto disse que a identificação deverá ser possível durante a autopsia, com uma análise da arcada dentária. Outros corpos devem ser levados para o IML. Segundo o Ministério da Defesa, a maioria das vítimas são técnicos e engenheiros do Centro Tecnológico da Aeronáutica que trabalhavam no lançamento de foguetes usados para pôr satélites em órbita. A lista com os nomes das vítimas não foi divulgada.
Segundo informações da assessoria do Ministério da Defesa, os ministros José Viegas, da Defesa, e Roberto Amaral, da Ciência e Tecnologia, devem chegar ao Maranhão por volta das 11h deste sábado. Eles vão acompanhar as investigações e devem ir direto para o Centro de Lançamento sem passar pela capital do estado, São Luís.
A explosão ocorreu por volta das 13h30min. Ainda não são conhecidas as causas do acidente. Houve uma ignição por causas ignoradas de um dos quatro motores do corpo principal do foguete. Em seguida, uma explosão. A plataforma de lançamento ruiu e houve um incêndio, que foi controlado.
No momento da explosão, não havia, segundo o centro Centro de Imprensa da Aeronáutica em São Luís, nenhum serviço importante em andamento no veículo. A última simulação de lançamento foi feita na quarta e, desde então, o foguete vinha passando apenas por manutenção. O VLS-1 V03 seria lançado na segunda e levaria dois satélites desenvolvidos inteiramente no Brasil.
O governo do Estado do Maranhão decretou luto oficial por três dias.
Com informações da Globo News.
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