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O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), Jorge Marquez-Ruarte, indicou nesta segunda, dia 28, que o organismo pode estar disposto a renovar o acordo com o Brasil. Os técnicos da instituição finaceira se encontram no país em missão oficial para avaliar o cumprimento dos termos do contrato firmado no ano passado.
O último acerto do Brasil com o FMI, no valor de US$ 30 bilhões, ocorreu em setembro de 2002. Desde então, já foram feitas três revisões. Segundo Ruarte, a missão ainda não discutiu com o governo brasileiro uma possível renovação do acordo que vence no final de 2003.
– É o governo que tem que decidir o que fazer. Estamos sempre dispostos a apoiar o que o governo quiser fazer – disse Marquez-Ruarte ao deixar o Ministério da Fazenda, onde sua equipe esteve reunida com técnicos do Tesouro Nacional.
De acordo com o ministro do Planejamento, Guido Mantega, a prorrogação de um acordo com o FMI será analisada em setembro. Ele lembrou que a missão do Fundo está no país para verificar o cumprimento das metas fixadas até junho e que colocará à disposição do Brasil, em meados de agosto, a penúltima parcela da quantia disponibilizada no ano passado. Segundo Mantega, a missão analisará se o governo está cumprindo as metas de superávit primário, equilíbrio fiscal e inflação sob controle.
Ruarte se encontrou nesta manhã com o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, e com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Nesta tarde, a missão do FMI terá uma reunião com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. A missão será recebida pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, na próxima terça, dia 29, às 11h.
As informações são da Agência Reuters e Agência Brasil.
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