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O governo brasileiro discutirá novas regras com o Fundo Monetário Internacional caso seja necessário fazer um outro acordo com a instituição. A afirmação foi feita nesta quarta, dia 16, pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci, em Madri. Ele manifestou-se favorável a uma flexibilização do mecanismo que impede os municípios adimplentes de obter novos empréstimos para investimentos.
Palocci disse que o governo brasileiro ainda não decidiu se fará ou não um novo acordo com o Fundo – o atual acaba em setembro.
– O Brasil não fará se não for preciso e não deixará de fazê-lo se for necessário – afirmou.
O assunto veio à tona na Espanha depois de uma conversa que os governadores da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), e de Alagoas, Ronaldo Lessa (PSB), tiveram com Lula, durante o vôo de Brasília a Lisboa, no início da viagem do presidente brasileiro pela Europa. Cunha Lima disse ao presidente que as empresas do Grupo Eletrobrás já amortizaram quase todas as dívidas mas continuam tendo que deixar os lucros no caixa pois os seus investimentos são computados como déficit mesmo sendo feitos com recursos próprios.
De acordo com o governador, os municípios adimplentes não podem pegar os recursos disponíveis na Caixa Econômica Federal (CEF) para investimentos em saneamento básico por causa do acordo com o FMI, que limita os empréstimos para o setor público. Lula ficou de estudar essas questões, segundo Cunha Lima.
As informações são da Globo News.
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