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O ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, teme uma invasão de exportações do Brasil, já que as economias dos dois países estão tendo desempenhos distintos, e quer mecanismos para proteger a indústria no curto prazo. Lavagna, entretanto, disse ao jornal argentino Clarin na edição desta quinta, dia 12, que há coisas que podem ser feitas, ele não estava se referindo a adoção de bandas cambiais ou tarifas variáveis dentro do Mercosul.
– A produção industrial brasileira caiu 4% em um momento em que a economia argentina está crescendo 5%. Qual é o risco? Que eles nos atinjam com uma invasão de exportações – disse Lavagna.
– A longo prazo, as divergências podem ser manejadas com coordenação macroeconômica – afirmou ele. – É hora de trabalharmos a curto prazo. O que não significa taxas de câmbio especiais nem variação de tarifas dentro do Mercosul.
Lavagna estava falando enquanto acompanha o presidente Nestor Kirchner em visita ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília nessa quarta, dia 11. Kirchner e Lula querem vínculos mais próximos entre as duas maiores economias da América do Sul para incentivar a integração regional após a pior crise econômica da Argentina em 2001 e 2002 colocar a risco o bloco econômico.
As informações são da agência Reuters.
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