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Enquanto manifestantes protestavam contra a reforma da Previdência, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, reiteraram nesta quarta, dia 11, a disposição em revitalizar o Mercosul.
Durante o pronunciamento conjunto no Palácio da Alvorada, após encontro, Lula antecipou a criação do Parlamento do Mercosul. Ele destacou ainda que acredita, assim como Kirchner, no potencial do bloco para reduzir as desigualdades nos dois países.
Em seu discurso, Kirchner afirmou a necessidade de integrar os países que fazem parte do Pacto Andino ao Mercosul. Além disso, ele frisou que é preciso manter boas relações com os Estados Unidos e a União Européia.
Esta é a primeira viagem de Kirchner ao Exterior depois de ser empossado. Ele veio acompanhado dos ministros Roberto Lavagna (Economia e Produção) e Rafael Bielsa (Relações Exteriores), do vice-chanceler Martim Redrado, de dois senadores, entre eles
Cristina Fernandez de Kirchner (esposa do
presidente), e de três deputados.
No comunicado conjunto anunciado no Palácio da Alvorada, os dois declararam a intenção de aperfeiçoar a união aduaneira entre as duas nações, sobretudo por meio da eliminação das exceções à Tarifa Externa Comum (TEC).
Lula e Kirchner comprometaram-se a enviar esforços para obter a pronta ratificação dos acordos já negociados em diferentes setores do comércio de bens, com vistas a atingir as metas do Tratado de Assunção. As informações são da Agência Brasil e da Globo News.
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